
Como de hábito fui ao cemitério
Lá me deitei sobre a lápide fria
No sepúlcro, parceiro de utopia
Que aquece meu coração funério
Meu cúmplice também tem seu mistério
De dentro do túmulo uma voz gemia
Pensei ser um cadáver em rebelia
Ou ossos dançando entre o minério
Eram os vermes ceifando seu festim
A mesa posta pra dividir comigo
Um banquete pútrido ofertado a mim
Breve estarei com vós em meu jazigo
A última ceia faremos, por fim
Cearei com eles e eles comigo
by Lord Darcell
http://lorddarkcell.blogspot.com/
Oi,
ResponderExcluirGostei da poesia!